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O fenômeno da violência escolar

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
13/04/2011 - 03:24
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A violência é hoje uma das principais preocupações da sociedade. Ela atinge a vida e a integridade física das pessoas. É um produto de modelos de desenvolvimento que tem suas raízes na história. A violência  é uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual correm perigo a partir da ação de outros.
O fenômeno da violência escolar está na ordem do dia e preocupa a sociedade, modo geral, isso porque a criança precisa ter segurança quando se encontra no ambiente escolar. É o mínimo que o Estado de Direito tem o dever de garantir. Se as escolas não são mais lugares seguros, então como fazer para educar e preparar a juventude para dirigir o país de amanhã?

A violência escolar atingiu assustador nível, há bastante tempo, que em pesquisa divulgada em 7 de outubro de 2008, pela organização não-governamental Internacional Plan, que atua em 66 países, em defesa dos direitos da infância, apontou que 70% dos 12 mil estudantes pesquisados, em seis Estados brasileiros, afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas.

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Em pesquisa realizada em 2007, especificamente com escolas estaduais, foram detectadas as seguintes conclusões, com relação à violência contra pessoas, pela ordem: briga entre alunos (acima de 80%) – isso reflete o que está acontecendo fora da escola, algo absurdo, preocupante; desacato a profissionais da escola (também acima de 80%), porte ou consumo de bebidas alcoólicas (63%), tráfico ou consumo de drogas (36%), invasão de estranhos (54%), ameaças de morte contra profissionais da escola (30%) e porte ou uso de arma (14%). A pesquisa também abrangeu a violência contra os bens materiais da escola, como (em ordem de maior frequência): depredação, pichação, arrombamento, dano a veículo, furto e explosão de bombas.

É importante ressaltar que a violência escolar não vem de-sacompanhada de outros fatores. Não é algo que surge e termina dentro da sala de aula. É apenas uma das facetas dos variados tipos de violência que acercam a juventude diariamente: a violência familiar, social, estatal, verbal, física, comportamental, entre tantas outras. O aluno influenciado por tipos de vio-lência em casa ou na rua é meio de transporte para que esta violência adentre às escolas.

No Acre é violência escolar é um fato preocupante. Há escolas tremendamente violentas, onde os portões são fechados para que as crianças não entrem antes da hora da aula, para não haver depredação, pichação, furtos. Em face de tal política escolar, as crianças ficam na rua, onde promovem brigas, desordem pública, pichação de casas, são abordadas por traficantes de drogas e aliciadores de menores. Enquanto isso os pais, em casa, acreditam que os filhos estão seguros nas escolas, enquanto essas crianças estão na rua e sujeitas a tudo de ruim que o submundo do crime oferece.

Tenho, na vizinhança da minha residência, uma escola pública que tira o sossego e a paz dos moradores. Não há proteção, controle na entrada e na saída das crianças na referida escola. Quando os menores vêm para a educação física, eles ficam nas calçadas das casas bebendo, fumando, proferindo palavrões até que o professor chegue. Isso porque a escola não permite que eles aden-trem ao pátio escolar sem a presença do professor. E se o professor não vem, falta? Aí, então, os adolescentes ficam na rua, onde promovem a maior desordem, desrespeitam quem por ali passa, quebram a paz e a tranqüilidade das casas e da via pública. Dias desses até um programa de TV mostrou o que acontece nas redondezas dessa escola. Mas pouco adiantou, pois nenhuma providência foi tomada, considerando que o quadro não mudou.
É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola:· Violência contra o patrimônio – é a violência praticada contra a parte física da escola. As depredações, furtos, pichações.

– Violência doméstica – é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.

–  Violência simbólica – É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes, abandonando os estudantes à sua própria sorte, desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento. A violência simbólica também pode ser contra o professor quando este  é agredido em seu trabalho pela indiferença, desinteresse e má educação do aluno.

– Violência física –  Brigar, bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades de guangues.
Pede-se a atenção do Governo do Acre para as nossas crianças e adolescentes, dotando as escolas de todo o aparato de segurança, preparando bons professores (bem pagos) e oferecendo boas condições para o processo de ensino-aprendizagem como assegura a Constituição Federal do país. A Comunidade também deve contribuir com a boa gestão da escola. Ou seja, a vontade dos diretores e dos professores de mudar o quadro depredado da escola e da violência no meio escolar. Medidas urgentes!

DICAS DE GRAMÁTICA
ENTREGA A DOMICÍLIO ou ENTREGA EM DOMICÍLIO? 
– Domicílio é o mesmo que casa. Não se fala, entrega a casa, e sim entrega em casa. Da mesma forma, se fala entrega EM domicílio. 
PERCENTAGEM  ou PORCENTAGEM, PROFESSORA? 
– É opcional dizer percentagem (do latim per centum) ou porcentagem (em razão da locução “por cento”).

Luísa Galvão Lessa – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montreal, Canadá. Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Pesquisadora Sênio da CAPES.

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