Alguém, alguma instância superior precisa dar um encaminhamento racional a esta greve dos servidores da Ufac que já dura meses e está prejudicando seriamente o funcionamento da instituição, com os serviços essenciais praticamente paralisados.
O aviso pregado na porta da biblio-teca “estamos em greve” é o retrato dessa situação insustentável, caótica. A própria reitora admite que sem greve a universidade já funcionava, precariamente, o que dizer agora com apenas 30% dos serviços mantidos – se é que estão sendo executados.
Não se tira o direito de os servidores exercerem seus direitos de reivindicar melhorias salariais e outras condições de trabalho. Até porque, segundo alegam, o governo não cumpriu com os acordos firmados. Mas este é um lado da questão.
O outro é o de que professores, alunos e a sociedade não podem ser prejudicados por uma paralisação que só teve dia marcado para começar, mas não tem para acabar. Como se fosse a ‘casa da mãe Joana’ e não estivessem em jogo valores como a educação e o ensino e o dinheiro dos contribuintes.
A começar pelos professores e estudantes, que já foram tão ativos no passado, é preciso cobrar responsabilidades de quem tem o dever de por fim a esta situação abusiva.