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Acre reduz em 59% seu índice de desmatamento, em relação a 2010

A Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (Cegdra) anunciou ontem, na ‘Sala de Situação’, que o Acre reduziu em 59% o desmatamento em seu território. A Cegdra é formada pelo Ibama, Sema, Imac, Semeia, defesas civis Estadual e Municipal e pelo Corpo de Bombeiros. Entre janeiro a setembro de 2010, foram registrados 3.901 focos de calor, enquanto em 2011, também no mesmo período, foram só 1.604 casos. 

As informações registradas por satélites revelam que Sena Madureira, Feijó e Tarauacá (justamente nos locais em que o desmatamento e o uso do fogo estão proibidos) lideram o ranking dos municípios que mais queimam. “Estamos mobilizados para localizar e multar os infratores”, disse o representante do Imac, Paulo Viana. “Vamos fazer sobrevôos nas re-giões”, complementou o superintendente do Ibama, Diogo Selhorst.

O combate às queimadas realizado pelos órgãos ambientais e pela recomendação conjunta dos ministérios públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF) está dando resultado. “É uma vitória que deve ser comemorada por todos que se importam com o meio ambiente, em especial a população acreana, que vem demonstrando sua responsabilidade e compromisso com a preservação das florestas”, acrescentou um membro da Cegdra, Edgard de Deus.

Os indicadores de queimadas no Acre estão quase zerados em comparação à Bolívia e os Estados vizinhos da região, de onde vem a fumaça que ainda cobre o céu acreano. Ela é oriunda dos distritos de Beni e Santa Cruz, que, segundo o ten-cel. CBM José Aldemir Rodrigues, registraram mais de 3 mil focos de calor em apenas 3 dias. “Nossas comunidades atingiram um nível alto de consciência. Agradecemos a colaboração de todos. Isso porque, se o cidadão não quiser queimar, não há campanha nem fiscalização que o impeça”, ressaltou.

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