A julgar pelo texto apresentado e pela repercussão na mídia e nos mais diversos segmentos, o relatório sobre o novo Código Florestal, de responsabilidade do senador Jorge Viana, conseguiu o que parecia impossível: a aceitação e um mínimo de unanimidade.
Por ter sabido conciliar os interesses dos mais diversos setores produtivos – e não só do agronegócio, como se temia, mas também dos pequenos e médios produtores e a agricultura fami-liar – conciliando-os com a preservação ambiental, o relatório está quase pronto para ser votado. Com isso, coloca o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável, com uma legislação moderna, com princípios claros.
Evidentemente que alguns setores ambientalistas queriam um código mais rigoroso à feição de suas posições também radicais, sem atentar, contudo, para os interesses do país e da própria humanidade na necessidade cada vez mais premente da produção de alimentos.
Com o novo código é possível produzir alimentos e, ao mesmo tempo, preservar os recursos naturais.