Mesmo que se ainda persistam e se apontem problemas localizados, pode-se dizer que o Acre aprendeu a lição e está fazendo seu dever de casa na prevenção e combate ao mosquito da dengue.
Pelos números oficiais divulgados nos últimos dias, a situação é bem diversa do “inverno” passado, quando se registrou uma situação clássica de epidemia e, no caso, sim, um dos índices mais elevados do país, chamando a atenção das autoridades de Saúde e da mídia nacional.
Com o chamamento que se fez à sociedade, através de campanhas educativas, e investimentos na limpeza pública, a situação foi controlada e tudo indica que, se os órgãos públicos e as comunidades conti-nuarem fazendo sua parte, os índices registrados no “inverno” passado não deverão se repetir.
Contudo, é preciso insistir sempre que o controle e a erradicação desta e de outras doenças passa, fundamentalmente, por investimentos em saneamento básico e as administrações, em seus diversos níveis, federal, estadual e municipais, ainda têm a maior responsabilidade. Se há municípios com menor ou maior índice de infestação, os prefeitos têm sua quota de responsabilidade.