Depois de insistentes cobranças por parte da mídia, da sociedade e do próprio governador do Estado, uma equipe da Anac esteve na cidade, no começo da semana, fez uma inspeção na pista do aeroporto e retornou a Brasília sem dar nenhuma explicação. É o típico comportamento de burocratas que não se pode aceitar.
Primeiro, porque esses órgãos públicos, seus dirigentes e burocratas têm sim que prestar contas de seus atos à sociedade. São pagos com o dinheiro público e, talvez, para encobrir sua ineficiência na resolução dos problemas se fecham em copas, enquanto cresce o clamor da sociedade por soluções, como é o caso típico do setor de aviação.
No caso do aeroporto de Rio Branco, por exemplo, há vários anos que as condições da pista estão a exigir uma reforma definitiva. Por conta de paliativos ou remendos que se vem fazendo, chegou-se a uma situação insustentável, de caos.
Com os últimos reparos feitos pelo Exército, esperava-se que a Infraero e agora a Anac fornecessem explicações técnicas, objetivas e convincentes. Mas não foi o que aconteceu. Mesmo assim, é preciso continuar cobrando.