A rigor, não há nada de errado com as intensas chuvas que caíram ontem sobre a Capital e outras cidades do Estado. São normais para o chamado “inverno amazônico” e até necessárias para recompor a umidade e manter o ciclo das águas. Os transtornos que elas acarretam cabem aos administradores públicos e a sociedade contorná-los e resolvê-los com sabedoria e perseverança.
É sempre conveniente lembrar que cidades na Amazônia devem ser planejadas, administradas de acordo com as características da região. Suas demandas e seus problemas são diferentes de outras regiões do país e do planeta. Daí também a necessidade que se impõe de um planejamento e obras de acordo com essas características.
Por exemplo, quando essas enxurradas acontecem os primeiros a sentir são os moradores das áreas mais baixas, alagadiças da cidade. Um problema que desafia os administradores e precisa ser resolvido ao longo do tempo. É desperdiçar recursos públicos e até irrespon-sabilidade insistir em construir moradias nessas áreas. Este é só um exemplo entre tantos outros.