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Preconceito ainda é a maior barreira enfrentada pelos portadores da doença

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
25/03/2012 - 02:26
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No último dia 21 foi comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down. Criada em 2006 pela Down Syndrome International, a data foi escolhida em alusão à anomalia no cromossomo 21, que causa esta ocorrência genética. A Associação de Pais e Amigos dos Exepcionais (Apae/Ac) é a instituição que acolhe crianças e adultos para tratar e promover o bem-estar da pessoa com deficiência.
LARISSA ARAÚJO - F. JOÃO PAULO MAIA IMG 2183Larissa, 18 anos, já foi vítima da discriminação em escola
Mais de 200 alunos da Apae/Ac têm a Síndrome de Down. De acordo com Cecília Lima, fundadora da instituição no Estado, é gratificante atuar com estes alunos. “Há mais de 31 anos trabalho aqui. Apesar de todas as dificuldades que a instituição passa, dos poucos recursos que temos, criamos forças para enfrentá-los. Os recursos aplicados são aplicados de forma criteriosa para melhorar a qualidade de ensino”.

Emocionada, Cecília falou do vínculo criado com cada um deles. “Os especiais têm uma energia muito forte, são generosos, carinhosos. Apego-me muito fácil. Quando eu chego mal ou com algum problema, logo fico feliz. É só ver um sorriso lindo desses”.

A professora Maria Natividade trabalha há 19 anos na Apae. Ela disse que a cada dia eles vão criando mais habilidades. “Desenvolvemos um trabalho com muita prática, para o melhor desenvolvimento dos alunos. Muitos acreditavam que eles não eram capazes, mas a evolução foi muito grande. Hoje, com as habilidades que eles adquirem aqui, estão sendo incluídos no mercado de trabalho”, disse a professora.

Dora Maia, diretora da instituição, disse que a comemoração será no próximo dia 29. “Será um dia especial. O deputado federal Romário, que é pai de uma menina com Síndrome de Down, irá visitar a escola e inaugurar o departamento de informática. Alguns dos nossos alunos irão recebê-lo no aeroporto. Eles estão ansiosos. Contando os dias”, informou.

Preconceito
O preconceito é a maior barreira que os portadores da Síndrome de Down enfrentam. Apesar da grande parcela de integração social que a mídia deu, a sociedade ainda é preconceituosa e discrimina pessoas que têm a deficiência. Com medo de comentários do meio social, alguns pais chegam até a esconder seus filhos. Mas outros seguem em frente, na esperança de que um dia os pensamentos das pessoas mudem.

YANKA CARNEIRO E EDSON CARNEIRO - F. JOÃO PAULO MAIA IMG 2158Advogado Edson e filha Yanka

O advogado Edson Carneiro é pai de Yanka, 15 anos, portadora da Síndrome de Down.  Ele falou que nos dias atuais ainda há muito preconceito. “As pessoas são crueis. Muitas apontam quando estou com a minha filha. Acham que ela é doente, mas ao contrário, ela é muito saudável e feliz. Não fico com raiva, porém, triste em ver uma situação como essa. Minha esposa fica revoltada. Só porque ela teve um alteração genética ela não pode ser normal, como todos?”.

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Yanka começou a estudar na Apae com poucos meses de idade. “Quando ela nasceu, os enfermeiros falaram que ela não ia andar e nem falar. Coloquei ela na escola com 1 mês de idade para estimular. Hoje ela é uma menina como qualquer outra. Incentivo-a a fazer coisas normais e a trato como meus outros filhos, da mesma maneira”, disse Edson.

Valda Araújo, 44, disse que quando soube que a filha Larissa, de 18 anos, tinha a síndrome, ficou desesperada. “Naquela época, eu não tinha muito conhecimento da deficiênca, morava no interior, entrei em desespero. As pessoas eram muito preconceituosas, mas estudei e aprendi  tudo sobre esta alteração”.

Larissa também foi alvo de preconceito na escola. “A Larissa estudou durante 4 anos em uma escola particular. Tive que tirá-la. Os pais dos coleguinhas e professores eram preconceituosos. Fiquei muito mal, triste. É difícil ver que apesar de grandes mudanças, as pessoas têm uma mente tão vazia”, desabafou Valda.

O que é a Síndrome de Down?
A Síndrome de Down é um acidente genético, que ocorre durante a divisão celular do embrião. Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência em mães que engravidam em idades mais avançadas. Recebe este nome em homenagem ao médico britânico John Langdon Down, que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune.

Em uma célula normal da espécie humana, existem 46 cromossomos dividos em 23 pares. A pessoa que tem a síndrome possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21.
As pessoas com a deficiência costumam ser menores e têm um desenvolvimento físico e mental mais lento e a aparência facial diferenciada.

Pessoas com Síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, há pessoas com Síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e chegando à universidade.

Manual Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde lançou, no dia 21, um consulta pública para a definição do Manual de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. Este manual irá orientar profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde) e prestar esclarecimentos sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com a deficiência. Essa é uma das estratégias do Plano Nacional dos Direitos da pessoa com Deficiência, lançado em novembro passado pela presidente Dilma Rousseff.

A população e instituições científicas têm o prazo de 30 dias, a contar com a data de lançamento, para enviar sugestões ao ma-nual. A Secretaria de Atenção à Saúde coordenará a avaliação das propostas apresentadas e também será responsável pela elaboração da versão final do texto. Depois de aprovado pelo Ministério da Saúde, a publicação com instruções e normas para o atendimento de pessoas com síndrome de Down terá vigência em todo o território nacional.

As sugestões podem ser encaminhadas para o site manualsindromededown @saude.gov.br até dia 20 de abril.

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