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Cadeia produtiva do murmuru recebe investimentos de quase meio milhão

Na safra passada Nair Fernandes Pinheiro, da Comunidade Mundurucuz, ganhou R$ 1.050 com a venda de murmuru, um coco coletado na floresta Amazônica, na região de Cruzeiro do Sul. Para incentivar os catadores e fortalecer a cadeia produtiva, o Governo do Estado entregou, no Dia do Meio Ambiente, 600 kits de coleta, um caminhão para o transporte dos produtos e a reforma da usina de extração de óleos. O murmuru é coco está fazendo a diferença na vida dos moradores das 34 comunidades ao longo do rio Juruá e a expectativa é de dobrar a produção atual da usina, vendendo a manteiga do murmuru para indústrias de cosméticos.

A casca do coco do murmuru é aproveitada na usina, que substitui a madeira como combustível para as máquinas. “No dia do Meio Ambiente nós damos mais uma demonstração de que o compromisso do Governo do Estado é com a preservação das nossas floresta, mas sem barrar o desenvolvimento. Queremos trazer indústrias, agregar valor aos produtos florestais e oferecer fontes de renda alternativas para quem vive às margens dos rios”, disse o governador em exercício, César Messias.

Edvaldo Magalhães, secretário de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio (Sedens), explicou que a usina vai comprar toda a produção dos ribeirinhos e vai trabalhar para dobrar a produção, que no ano passado foi de oito toneladas.

A atividade é uma renda complementar a produção extrativista e agora, assim como a borracha, terá um subsídio do governo. Segundo o secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Lourival Marques, o Governo do Estado vai investir R$ 100 mil em subsidio para melhorar o valor pago aos coletores e garantir preço no mercado. Esse total vai beneficiar cerca de 400 extrativistas. (Agência Acre)

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