Empresários do setor industrial do Estado se reúnem hoje para debater os problemas do setor ou o que eles chamam de “gargalos” que estariam impedindo o desenvolvimento da indústria no Acre, nos seus diferentes setores.
O encontro em si já é boa oportunidade para os empresários refletirem sobre seu papel na sociedade como agentes do desenvolvimento, com a responsabilidade de gerar riquezas e consequentemente emprego e renda.
Quando se referem a “gargalos” que estariam travando o desenvolvimento, é preciso reconhecer, antes de tudo, que o Acre precisa ainda dar passos significativos no setor industrial.
Por problemas históricos, a rigor, não é exagero afirmar que o Estado se encontra ainda na pré-revolução industrial, com praticamente tudo ainda por fazer para se consolidar como um polo industrial.
Mesmo assim, não se pode ignorar que, nos últimos anos, foram dados passos significativos, a começar pelos investimentos na infraestrutura de transportes e agora com a implantação da Zona de Processamento e Exportação (ZPE).
Isso, contudo, não basta. É preciso fazer acontecer. Ou seja, eliminar os empecilhos ou “gargalos”, como o excesso de burocracia e taxas e começar a produzir em escala e competitividade.