21 de junho de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

21 de junho de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

O foco das universidades deve ser as pessoas

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
26/09/2012 - 04:02
Manda no zap!CompartilharTuitar

O texto traz uma reflexão sobre a universidade pública, os professores, o ensino, a pesquisa, os alunos, os feudos universitários. É importante falar sobre isso, pois se vive uma época em que a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação tecno-lógica são elementos fundamentais na competitividade entre nações. Consequentemente, é imperdoável a maneira como a Universidade Pública vem sendo tratada nos últimos anos. Nos últimos tempos o MEC elegeu como prioridade única o ensino fundamental, ora o ensino médio.

Sabe-se, todavia, que o trabalho de formação de uma nação não pode ser feito em cima de prioridades únicas – tem de ser um todo integrado, equilibrado – mas com todas as frentes se desenvolvendo simultaneamente: ensino fundamental, ensino médio, ensino superior. Só assim é possível pensar um Brasil sobranceiro, independente dos farândolas que sugam suas riquezas. A educação é o caminha para a liberdade! O ensino é o aspecto mais importante em uma boa universidade e deve ter o maior peso, seguido da inovação e da pesquisa. Por isso, acredita-se que a universidade precisa buscar equilíbrio entre ensino e pesquisa.

Mas de todos os males cometidos contra o sistema educacional brasileiro nenhum deles é pior que o descaso à pessoa humana. Esquecem os governantes que o maior investimento econômico e social que o país pode fazer é aquele voltado às pessoas. E o Brasil se olvidou dessa verdade relativa ao investimento humano há alguns anos. Organizam-se, de vez em quando, polidas campanhas contra o desperdício, a sonegação de impostos, combate às armas de fogo, a fome etc. Não se fazem  campanhas para o grande e criminoso desperdício humano. Essa mentalidade favoreceu o primado do anti-intelectualismo, do corporativismo no serviço público, dos feudos universitários.

No contexto de uma política equivocada, mais cômodo parece a muitos raciocinar ao contrário, e comprar desenvolvimento “prêt a poter”. Dá-se ao país um desenvolvimento artificial e como decorrência virá, de contrapeso, o desenvolvimento da mediocridade. Abrem-se, assim, espaços para poucos colherem os frutos da produção. Assim, tantos se beneficiam, usurpam o país, enriquecem de modo misterioso, sem perceber que tanto eles (corruptos e novos ricos), igualmente o povo, todos se avassalam por que não permitem que o país ofereça melhores condições de vida para todas as pessoas. Aqui é um lugar onde os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres.

Ademais, no contexto do caos educacional, avilta-se a figura do professor. Parece não haver critérios de escolha/seleção, pois qualquer pessoa pode ser professor/professora. O resultado são essas figuras dantescas, essas manobras egoístas, os feudos universitários que roubam a nação e os sonhos da juventude do país. É uma desgraça que leva o desrespeito pelas profissões universitárias e pela humanidade como um todo. Quer queiram ou não, o professor é o educador do mundo. E muitos não se dão ao respeito, cometem atos infames.

Assegura-se que nem tudo é caó-tico na Universidade Pública. Há excelentes profissionais, boa estrutura física, liberdade para a pesquisa e o ensino, bons alunos. Mas todos os pontos positivos são atingidos pela mandriice dos feudos que ruminam vaidades em salas e corredores sombrios. São constituídos pelo que há de pior na criatura humana: pessoas improdutivas, medíocres, desonestas, que buscam colher vantagens em tudo e com todos. Onde houver recursos financeiros para lá se dirigem os erradios. Muitos não escrevem nada, não ensinam e têm o Currículum Lattes recheado de bancas de concurso. Estão em todos os lugares possíveis, atuam em várias áreas do conhecimento humano. É como se fossem senhores e senhoras, todos, donos da Universidade Pública. Ali fazem a lei e quem não se ajoelha precisa travar, com “o bando”, verdadeiras batalhas.

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

Nota-se, assim, o ambiente universitário dominado por um cor-porativismo dos mais pesados, consolidado pela estrutura  dos Centros que protege criaturas intocáveis, improdutivas, mesquinhas, mas que fazem a “lei”. Em meio a eles, vê-se o respeito acabando, a petulância aumentando, o desamor brotando, valores trocando, enfim, a educação indo por um caminho escuro, sendo piso-teada e pisoteando seres humanos.

Do cenário sombrio, brumoso, maculado, que aqui se fala, é urgente – antes de qualquer medida, mesmo a salarial e plano de carreiras – uma discussão ampla, madura, responsável, avaliativa, capaz de fazer com que a universidade pública deixe de ser cidadela e passe a praça livre, onde as gerações se encontrem para discutir o ensino, a pesquisa, a extensão. Do jeito que está seria uma vergonha permanecer de pé.

DICAS DE GRAMÁTICA
ELE “INTERMEDIA” A NEGOCIAÇÃO?
– Em língua portuguesa ninguém deve fazer isso. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, an-siar e incendiar também seguem essa norma: Reme-deiam, que eles anseiem, incendeio.

AO MEU VER, ESTÁ CORRETO?
– Não! Diga: a meu ver, a seu ver, a nosso ver.
O PAI “SEQUER” FOI AVISADO?
– De forma alguma use essa expressão. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

Luísa Galvão Lessa – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Membro da Academia Brasileira de Filologia. Membro da Academia Acreana de Letras.([email protected])

Compartilhe:

  • WhatsApp
  • Publicar
  • Threads
  • Telegram
  • E-mail

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Gazetinhas 26/09/2012

Próxima Notícia

O que interessa

Mais Notícias

Luísa Lessa

A construção das relações sociais e afetivas da juventude atual

18/09/2023
Luísa Lessa

As profissões do futuro

31/08/2023
Luísa Lessa

Quando se fala em gênero das palavras: caso de “todos, todas e todes”

10/01/2023
Luísa Lessa

Como salvar as línguas indígenas amazônicas?

08/11/2022
Luísa Lessa

Por que as palavras mudam de sentido no correr do tempo?

25/10/2022
Luísa Lessa

Como nasceu o amor romântico?

12/08/2022
Mais notícias
Próxima Notícia

O que interessa

Não fuja para as montanhas. Use filtro solar

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre