Uma boa medida esta do Governo do Estado em começar a exploração do aquífero de Rio Branco, com a construção dos primeiros poços até dezembro, oferecendo com isso mais uma alternativa para suprir o abastecimento d’água da cidade, sobretudo, no Segundo Distrito e na Cidade do Povo, que está sendo projetada.
Com esta medida, o Governo se contrapõe também a algumas posições radicais que vêm sendo alimentadas ao longo dos anos sobre esse manancial d’água. Como se tem observado, recentemente, alguns segmentos defendem que se trata de um ente fantástico, que não se pode tocar, em nome de um ambientalismo contemplativo.
Ora, se os estudos realizados até agora indicam que se trata de uma reserva com capacidade de atender até 800 mil habitantes com água de boa qualidade, não há motivos para não proceder a sua exploração, evidentemente que tomando os devidos cuidados.
Até porque, como se vem observando, a cada ano que passa, o único manancial do qual a Capital do Estado depende para o abastecimento, o Rio Acre, vem apresentando sérios problemas e já não atende a demanda.
Se há, portanto, outras alternativas viáveis para suprir o abastecimento, não há porque retardar a sua exploração técnica, racional. Aliás, melhor assim do que deixar esse manancial como está, sujeito a todo tipo de poluição.