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O segredo do tempo paras as pessoas

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
28/11/2012 - 03:52
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Pessoas divorciadas, separadas, viúvas, idosas que vivem sozinhas aumenta a cada dia no mundo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem, no Brasil, três milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade morando sozinhos. É um índice considerável. Então, é importante descobrir o lado bom dessa fase da vida, o lado de viver sozinho. Isso não significa solidão, há pessoas cercadas por multidões que trazem a alma vazia. Então essa questão é muito pessoal, é o lado interior de cada ser humano.

Segundo estudos realizado pela clínica de Gerontologia, pela Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UnATI/UERJ, cada vez mais as pessoas procuram manter sua identidade, independência e autonomia. Na idade de + de 50 os filhos já estão ficando independentes e muitos estão deixando o ‘ninho’ para alçarem seus próprios voos. As relações familiares sofrem fortes alterações e não causa surpresa se alguma estatística revelar que as pessoas com + de 50 preferem morar sozinhas.

As mulheres, segundo estudos, decidem viver sozinhas por sua própria escolha. Isso se deve ao fato de terem passado por casamentos difíceis. Após a separação ou viuvez quererem desfrutar de uma expe-riência que possa ser enriquecedora e ajudar no crescimento pessoal. Mas essa mulher necessita ter independência financeira, para não ser ‘alça’ para ninguém. Aí, então, ela colhe os frutos da experiência, da maturidade, sabedoria de viver.

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O fato é que viver sozinho, mesmo que apenas por um, é fruto de uma decisão pessoal de cada pessoa. Se a escolha foi essa, certamente esse ser irá crescer como pessoa, aprenderá avencer medos e também a explorar as próprias capacidades. Quando a pessoa supera o desassossego inicial e o medo do desconhecido, a sensação de liberdade, confian-ça, é embriagadora, apaixonante.
Mas na verdade, as pessoas que passam pela experiência de viver sozinhas pensam muito antes de ini-ciar uma convivência e renunciar aos “doces frutos” da solidão. Elas se acostumaram a viver livres e, muitas vezes, não se sentem dispostas a tomar iniciativas que tirem essa encantadora sensação de liberdade. Tornam-se individualistas, curtem a própria companhia, tudo que a liberdade do viver oferece, sem cobranças.

Segundo avaliações psicológicas, viver só é uma experiência enri-quecedora, positiva, porque ajuda a esclarecer a mente. Assim, quando ocorrrem situações de estresse no âmbito familiar ou de trabalho, ficar sozinha por um momento ajuda a se distanciar do conflito e a encontrar uma melhor solução para ele. É possível avaliar melhor os aspectos favoráveis e desfavoráveis de um assunto, sem que ninguém influencie na decisão.

Viver sozinha permite à pessoa vencer o medo de se olhar por dentro. É nesses momentos que as pessoas percebem que a vida, assim, pode ser agradável, uma oportunidade de refletir, corrigir erros e definir metas na vida.  Quando isso acontece, as pessoas nunca sentem solidão, têm sempre a mente ocupada, não há conflitos, existe um espírito relaxado, confiante, confiável, que ama a vida e deseja vivê-la em plenitude. Parece, até, que a vida ganha outra dimensão: aquela da maturidade, da experiência, da liberdade.

A pessoa passa a ser 100% ela mesma: quando duas pessoas vivem juntas, acabam entrando em simbiose, mesmo que essa não seja a vontade delas. Com isso, acabam renunciando a características da própria personalidade que produzem bem-estar, porque não podem compartilhá-las com o outro. Por outro lado, quando a pessoa vive só, a pessoa sente que controla a própria vida, dá curso a suas inquietações, tem mais tempo para si, para os outros, nas afeições e na vida social. Então, a liberdade de ter + de 50, a vida encaminhada e a opção ter vida sozinha é privilégio de poucos. Muitos estão atados aos filhos, netos, que lhes tiram dinheiro, liberdade, sufocam a vida de alguém que já ofereceu tanto e, agora, na fase madura, merece fazer sua própria escolha.

Não existe fórmula mágica, porém agindo com leveza, aceitando a passagem do tempo, extraindo da vida a sabedoria que lhe foi repassada, fica mais fácil tornar-se um ser livre, sem se deixar escravizar por ninguém. Fica fácil ser mais e mais feliz, afinal a vida já presenteou esse ser com uma idade linda, maravilhosa.

Então, o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. Deus entregou aos idosos um grande benefício em lugar da memória – a prudência obtida pelo uso das coisas e um juízo mais agudo e eficaz. Não importa qual seja a sua idade atual: moço, meia idade ou velho. Sua idade é um estado de sua mente e seus interesses devem sempre estar voltados para o futuro, para a frente, para o amanhã.

DICAS DE GRAMÁTICA
ALUGAM-SE CASAS ou ALUGA-SE CASAS?
– Alugam-se casas. O verbo concorda, sempre, com o sujeito. Igualmente diz-se: Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados./Publicam-se livros.
COMPROU UM GRAMA DE OURO ou COMPROU UMA GRAMA DE OURO?
– Comprou um grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, a grama = capim etc.

Luísa Galvão Lessa – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Membro da Academia Brasileira de Filologia. Membro da Academia Acreana de Letras. (
 [email protected])

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