Mais do que ficar se lamuriando, o que os novos prefeitos têm a fazer é trabalhar. Foram eleitos para isso e é isso que os habitantes de seus municípios esperam que façam, sem mais desculpas ou protelações.
Se encontraram as prefeituras em situação irregular, em alguns casos, sucateada ou assaltada, o que têm a fazer é juntar a devida documentação das irregularidades deixadas pelos seus antecessores e se dirigirem ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas, a outros órgãos de fiscalização ou mesmo à polícia para que tomem as medidas cabíveis.
Mesmo assim, que o façam com seriedade e devidamente documentados, visando que se faça acima de tudo justiça e não apenas movidos por interesses ou retaliações de ordem pessoal ou política.
Depois disso, o que têm a fazer é cumprir os planos, as propostas, as promessas pelas quais foram eleitos. O que se observa, com poucas e honrosas exceções, é que a maioria desses municípios do interior parou no tempo, não produz absolutamente nada e depende exclusivamente dos repasses do FPM e de alguns convênios com o Governo do Estado, quando poderiam se transformar em polos de desenvolvimento local, regional.
Para tanto, é preciso vontade e determinação e, sobretudo, compromisso com suas comunidades.