A morte do jovem de 15 anos por intoxicação com medicamento de uso veterinário deve servir de alerta para as autoridades sanitárias sobre a circulação de drogas ilícitas que, teoricamente, potencializam o crescimento da musculatura. O problema é mais sério do que se pode cogitar e requer uma fiscalização inflexível do poder público, sobretudo, porque é de conhecimento nas academias que a distribuição das chamadas ‘bombas’ é corriqueira e desenfreada entre ‘marombeiros’ que desejam resultados fáceis.
Da parte dos que objetivam massa muscular, é preciso cuidado com a pressa por uma resposta aos ditames da estética corporal. Não há fórmula mágica para um bom ganho em academia, senão aquele conquistado com a disciplina dos exercícios diá-rios, acompanhados de uma alimentação saudável.
No entanto, infelizmente, a ignorância entre muitos jovens vai perdurar e por isso, é urgente que se promova uma campanha maciça de conscientização aos males que essas drogas acarretam. Urge a necessidade de um controle implacável pelas vigilâncias sanitárias, pelos conselhos de farmácia, de veterinária ou de quem seja mais necessário, para que estabelecimentos licenciados a vender produtos como o que matou o garoto Jonas Lopes fiquem longe de uma rapaziada, geralmente, sem a exata noção de que a morte pode estar rondando à porta.