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O Brasil tem muitas caras

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
10/04/2013 - 03:39
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Na atualidade não existe nenhuma sociedade ou grupo social que não possua a mistura de etnias. Há exceções como os raros grupos indígenas que ainda vivem isolados na América Latina ou em algum outro lugar do planeta. Mas, modo geral, as sociedades contemporâneas são o resultado de um longo processo de miscigenação de suas populações, cuja intensidade variou ao longo do tempo e do espaço. O conceito “miscigenação” pode ser definido como o processo resultante da mistura a partir de casamento ou coabitação de um homem e uma mulher de etnia diferente.

No Brasil, há o “Mito das três raças”, desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro, em que a cultura e a sociedade brasileiras foram constituídas a partir das influências culturais das “três raças”: europeia, africana e indígena.

Segundo esse olhar, a população brasileira é caracterizada pela miscigenação, ou seja, pela mistura entre grupos étnicos. A diversidade étnica da população brasileira é resultado de mais de 500 anos de história, em que aconteceu a mistura de basicamente três grupos: os índios (povos nativos), brancos (sobretudo portugueses) e os negros (escravos).
A partir da mistura das raças citadas, formou-se um povo composto por brancos, negros, indígenas, pardos, mulatos, caboclos e cafuzos. Desse modo, esses são grupos identificados na população do país.

O branco – No Brasil, o percentual de pessoas consideradas brancas é de aproximadamente 54%, há uma concentração maior desse grupo étnico na região Sul (83%), seguida pelo Sudeste (64%). Os brancos, em sua maioria, são descendentes de imigrantes europeus que vieram para o Brasil, como os portugueses no século XVI e mais tarde, por volta do século XIX, italianos, alemães, eslavos, espanhóis, holandeses, entre outras nacionalidades de menor expressão.

O negro – Os negros ou afrodescendentes têm sua origem a partir dos escravos que vieram para o Brasil entre os séculos XVI e XIX, fato que caracterizou como uma migração involuntária, tendo em vista que os mesmos não vieram por livre e espontânea vontade, mas forçados. No decorrer dos séculos citados, o país recebeu cerca de 4 milhões de africanos. Hoje, esse grupo étnico se concentra em maior número na região Nordeste e Sudeste, áreas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-açúcar e café.

O índio – Grupo étnico autóctone. Povo que habitava o país antes da chegada dos colonizadores europeus, nesse período a população era estimada em aproximadamente 5 milhões de pessoas. Após séculos de intensa exploração, os índios praticamente foram dizimados. Atualmente, os índios se concentram quase que restritamente na região Norte, com cerca de 170 mil; e no Centro-Oeste, com aproximadamente 100 mil. Existem outros 80 mil dispersos ao longo de outras regiões brasileiras.

O pardo – Esse grupo é também chamado de mestiço, em virtude da mistura entre brancos, negros e indígenas. Os mesmos produzem três variedades de miscigenação, dentre elas podemos destacar ainda os mulatos, oriundos da mistura entre brancos e negros, que respondem por 24% da população.

Os caboclos – Respondem por aproximadamente 16% da população nacional, esses são oriundos da mistura entre brancos e indígenas. São encontrados especialmente no interior do país, onde se encontra a maioria dos grupos indígenas.

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Temos, ainda, os cafuzos, mestiços oriundos da mistura entre negros e índios, dentre as variações de miscigenações ocorridas no Brasil, essa é a mais difícil de acontecer, tendo em vista que eles representam somente 3% da população. No país os cafuzos são encontrados especialmente na Amazônia, na região Centro-Oeste e Nordeste.

DICAS DE GRAMÁTICA
HAJA VISTA ou HAJA VISTO?
– Haja vista. É uma expressão invariável formada pela terceira pessoa do imperativo afirmativo do verbo haver + substantivo feminino vista. Equivale à terceira pessoa do imperativo do verbo ver. Logo, não admite a forma haja visto, de largo uso popular.

RUBRICA ou RÚBRICA?
– Rubrica, é claro! É uma palavra paroxítona e deve ser pronunciada assim: ru-bri-ca.

Luísa Galvão Lessa – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da Academia Acreana de Letras; Membro Fundador da Academia dos Poetas Acreano; Pesquisadora Sênior da CAPES.

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