Um acidente envolvendo uma moto e um carro deixou um morto e outro ferido na noite da última quinta-feira (25), em Cruzeiro do Sul. José Francisco Ferreira da Costa, de 32 anos, morreu meia hora depois de colidir a moto em que dirigia com um carro na Rua de Alagoas, bairro da Escola Técnica.
A vítima foi socorrida e levada ao Hospital do Juruá, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Cleisson Rocha de Lima, de 37 anos, que estava na garupa da moto sofreu várias fraturas pelo corpo e está internado em estado grave.
O carro envolvido no acidente era dirigido pela funcionária pública, Fernanda Cristina Damasceno Jucá, de 30 anos. A mulher que não sofreu nenhum ferimento foi submetida ao teste do bafômetro e o resultado deu negativo. Já a família do motociclista informou que o rapaz havia saído de um bar onde estava ingerindo bebida alcoólica.
O delegado Elton Futigami, disse que a Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar as causas do acidente. “Podemos presumir que a culpa no acidente seria por conta da própria vítima ao desrespeitar a sinalização, já que o local tem uma placa indicando parada. Porém, devemos aguardar o laudo da polícia técnica, para se ter uma conclusão definitiva” ,disse.
Em menos de quatro meses, o município de Cruzeiro do Sul já registrou cinco mortes no trânsito, fato que tem causado preocupação às autoridades. “Infelizmente nós estamos com esse índice exagerado. Nesse último acidente, o rapaz desrespeitou a placa de parada obrigatória e até os redutores de velocidade. Nós continuamos com o trabalho de conscientização e estamos melhorando a sinalização da cidade, para evitar que novos acidentes aconteçam”, completa.
A maioria das causas dos acidentes registrados em Cruzeiro do Sul é apurada pela Polícia Civil. Para o delegado, Elton Futigami, a geografia da cidade associada à falta de sinalização das vias são fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes. “Sem contar que os condutores na maioria das vezes não respeita a sinalização existente, até porque, em muitos casos desconhecem qualquer sinal de trânsito”, avalia. (Genival Moura, do G1/AC)