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O mundo exige melhores educadores

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
12/06/2013 - 03:49
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O mundo atual, tão cheio de novidades, nos faz pensar como será a educação de amanhã, posto ser muito difícil prever o futuro, ainda mais no campo educacional, que se defronta com uma complexidade interminável de problemas, tanto de natureza socioeconômica como de diversidade cultural e de valores. E a educação, como tanta gente diz, é o motor do mundo. A educação deve ser, sempre, tema de grande reflexão para a socie-dade. É nela que depositamos a nossa confiança para que nossos filhos tenham um futuro melhor. A educação, segundo Paulo Freire, deve primar pela formação integral do ser humano, ou seja, contemplar seus aspectos culturais, éticos, morais, sociais, profissionais e espirituais, interme-diados pelo mundo.

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Este ingresso no século XXI está marcado por profundas mudanças no modo de vida do homem ocidental. As ideias cartesianas ‘das partes’, da ‘razão pura’ deixam de ser verdades absolutas para ceder lugar a novos pensamentos sobre a pessoa humana. Pois este momento concebe um ser integrado ao mundo. Por isso urge uma mudança de pensamentos e valores na elaboração de novos para-digmas. A educação deve avançar, com urgência, além dos paradigmas da ‘educação bancária’. Hoje, é imprescindível o aprender, o aprender a fazer, o aprender a ser, o aprender a conviver.  O mundo necessita de Paz e Amor! Hu-manismo se faz urgente!
Assim, a educação deve olhar o ser humano a partir dele próprio, de sua afetividade, do seu egocentrismo, de sua subjetividade, de sua intersub-jetividade e de seu altruísmo. Neste momento da pós-modernidade é urgente que, em todos os níveis, educadores estejam presentes em salas de aula. Este milênio exige da escola um novo trabalhador, polivalente, flexível, motivado, criativo, apto à participação e à interação com seus pares na geração de soluções para os problemas do cotidiano, na produção de bens e serviços em quantidade cada vez maior, de qualidade cada vez melhor e a um custo cada vez mais reduzido.

Vê-se, então, que a tarefa do professor reside em orientar, conduzir as pessoas para a solução dos problemas do mundo. Assim, deverá incuti-las no hábito do trabalho, das profissões, dos ofícios, do convívio social, da vida harmônica. Assim, enquanto o professor pode ser um funcionário das instituições onde trabalha, um especialista em reprodução de conhecimentos, uma peça no aparelho ideológico de estado, o educador, ao contrário, é um fundador de mundos, mediador de esperanças, pastor de projetos, idealizador de sonhos. Educador há os milhares. Mas professor não, a profissão não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão, é vocação. Toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.

Ser professor é apenas uma função técnica, ser educador vai além. A escola que trabalha voltada para o conteúdo, onde cada professor pensa que sua obrigação maior é “dar o programa”, precisa reestudar a sua função. Temos de nos convencer de que a base do compromisso educacional é o “objetivo’ e não a “matéria”, pois não basta a escola ser um simples difusor de conhecimentos. Ensinar a ler, a contar, a conhecer a geografia, a história, as ciências é sem dúvida tarefa meritória. Mas a vida moderna exige da escola muito mais: ela tem de levar o aluno a pensar, a contextualizar, a analisar comparativamente, a quebrar preconceitos, a buscar soluções gradativas para problemas que afetam a sua comunidade.

E, neste contexto, como ser professor e educador? Aprender a ser professor passa pelos caminhos acadêmicos, pelas aulas teóricas e práticas, pelo mundo dos métodos e técnicas. Aprender a ser educador é seguir um pouco mais adiante: entrar no mundo dos sonhos e pensamentos carregados de luz, cor e sabor. Aprender a ser educador passa pelos caminhos da humildade do ensinar aprendendo e aprender ensinando; passa pelos caminhos do amor, pelos caminhos do calor, do acolhimento, pelos caminhos do coração. Aprender a ser educador passa pelos caminhos do saber que nada se sabe só porque a sabedoria é construída em teia, tecida por caminhos de conhecimentos comungados com o outro.

Uma sociedade onde caibam todos só será possível num mundo no qual caibam muitos mundos. “A educação se confronta com essa apai-xonante tarefa: formar seres humanos para os quais a criatividade e a ternura sejam necessidades viven-ciadas em elementos definidores dos sonhos de felicidade individual e social”. (ASSMANN, 1998, p.29)
Vê-se, pois, neste momento do século XXI, a grande urgência, em todos os níveis, de educadores presentes em salas de aula. O ser humano enquanto ser in natura traz dentro de si os valores essenciais, no entanto, o tecnicismo do ato pedagógico colocou a técnica à frente do ser. O que significa o viver está além do fazer, está na essência do ser. Então, que o “fazer” não tenha mais valor que o “ser”, mas que juntos sejam coadjuvantes no semear de sonhos para fazer nascer um mundo melhor.

DICAS DE GRAMÁTICA
FELICIDADE TEM PLURAL, PROFESSORA?
– É claro que esse vocábulo flexiona em número. O di-cionário do Houaiss registra o plural exatamente com o sentido de congratulações: “felicidades – s.f. pl. votos de feliz êxito; congratulações”.

COMO SE LÊ “HOUAISS”?
– Caro leitor, esse era o sobrenome do autor, Antônio Houaiss, não se pode trocar. A pronúncia é simples, assim: /uais/. É a melhor coisa que já fizeram em termos de dicionário da nossa língua. Vale a pena adquirir a obra.

QUANDO ELE VIR SUAS NOTAS, FICARÁ MUITO FELIZ?
– Certamente, tanto pelas notas quanto pelo emprego do verbo, pois este é o futuro do subjuntivo do verbo ver, que pode ser confirmado em qualquer gramática, ou no Houaiss e no Aurélio eletrônicos, que têm um mecanismo de conjugação verbal. Assim, se diz: Quando eu vir o filme”, “quando vires”, “quando ele vir”.

Luísa Galvão Lessa – Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Professora Nacional Sênior – Capes. [email protected]

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