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Polícia Federal prende traficante de drogas francês na fronteira do Acre com a Bolívia

 Agentes da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal de Epitaciolândia, cidade que faz fronteira com a Bolívia, prenderam na tarde de quarta-feira, 24, o cidadão francês Roger Campana. Ele é foragido da Justiça da França pela prática de crime de tráfico de drogas. Por isso, ele está com a difusão vermelha na Interpol (Agência de Polícia Internacional) – ou seja, ele possui inscrição do nome e demais dados qualificativos por ser foragido da Justiça de um Estado à Interpol.

 De acordo com informações da polícia, Roger Campana cumpria pena no Maranhão por tráfico de drogas, só que ele estava foragido de lá.
E em Epitaciolândia, Roger Campana teria apresentado um passaporte falso aos policiais federais, o que culminou com a prisão em flagrante por crime de ‘fazer uso de qualquer papéis falsificados ou alterados’.

 Segundo a polícia, Roger Campana também foi indiciado no artigo 36 da Lei 11.343 – Lei de Drogas, visto que em seu poder também foi encontrada 12 mil euros.

 No momento da prisão, Roger estava em companhia da brasileira V.M.B., sua esposa, que também já havia cumprido pena por narcotráfico no Maranhão,  e do cidadão de nacionalidade marroquina Lahcen Ouchari. Após prestarem depoimentos, a brasileira e o marroquino foram liberados, pois contra eles não constavam registros de acusação na sede da Interpol em Lyon/França, e nem no escritório central da Instituição no Marrocos.

 Procurado pela Interpol por tráfico internacional – Em 2002, Roger Campana foi preso no Nordeste do Brasil com aproximadamente 200 Kg de cocaína. Também foram presos outros integrantes de sua organização criminosa, conhecida como ‘Máfia Francesa Novo Fórum’.  Ao todo, cerca de 500 kg de cocaína traficada pelo grupo  foram apreendidos no Brasil.

 A prisão do procurado internacional decorreu de um trabalho conjunto desenvolvido entre os policiais federais brasileiros e bolivianos, pertencentes à Felc-N (Força Nacional de Luta Contra o Narcotráfico). Os agentes acompanharam o alvo durante vários dias, nos 2 países.

 No mesmo dia da prisão, a Polícia Federal no Acre protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), por intermédio da representação central da Interpol no Brasil, um requerimento da sua prisão para fins de extradição, após a devida formalização do pedido  promovida pelas autoridades francesas.

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