Rio Branco possui cerca de 100 mil imóveis cadastrados. Destes, 70 mil são irregulares, o que equivale a 70% do total de imóveis da cidade, segundo o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Acre (Senge/AC), Sebastião Fonseca. Uma projeção mostra que o município levaria 10 anos para reparar esta situação.
Com intuito de discutir soluções para este e outros problemas, mais de 800 acadêmicos e profissionais participam do Seminário de Engenharia Urbana: Cidade e Mobilidade, Engenharia e Arquitetura Pública, que começa hoje e termina nesta quarta-feira, 25.
O presidente revela que em breve será assinado um convênio com a prefeitura para a criação de uma bolsa para os acadêmicos dos últimos anos do curso de Engenharia. Os universitários ajudariam a regular o maior número possível de imóveis. Além disso, criariam, junto com os profissionais, uma engenharia e arquitetura pública para tornar a cidade um local com moradias adequadas.
Hoje, a primeira atividade do seminário será uma visita técnica à Cidade do Povo, às 15h. Logo em seguida, haverá o lançamento da pedra fundamental de construção da sede do Senge/AC.
Na quarta-feira, 25, a programação é mais extensa e discursiva. O evento começa às 8h30, com a abertura oficial. Durante todo o dia serão debatidos vários temas, como a situação do programa Cidade do Povo, a regularização de vazão do Rio Acre – estudos de viabilidade, regularização fundiária e a mobilidade urbana.
Na oportunidade, o governador Tião Viana será homenageado publicamente pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), devido à efetividade dos programas Cidade do Povo e Ruas do Povo.
Todos os profissionais e universitários das áreas de Engenharia, Arquitetura, Geografia, Geologia, Pública e Privada são convidados a participar. A entrada é gratuita.