Ontem foi o dia comemorativo do professor. Muitos acham não ter o que comemorar, isso porque não ganham altos salários. Outros acreditam ser um dia de Graças para um abnegado profissional que prepara para o mercado de trabalho as profissões do mundo. É uma tarefa grandiosa, bendita, sagrada. Por isso, então, não é o salário que faz o professor, mas a missão que ele carrega consigo como educador do mundo.
Albert Einstein já dizia que a tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer. Essa filosofia tece a vida de muitos colegas professores que, assim como eu, fazem da cátedra um altar. Em meio a tantos pensamentos e correntes, no cotidiano das práticas educativas, dois comportamentos modulares podem caracterizar esse precioso profissional do magistério: a) os que assumem o predomínio das características do papel de professores instrutores; b) os que se comprometem, essencialmente, com os propósitos de professores educadores.
Numa reflexão sobre esses dois eixos e, ainda, com o eco nos ouvidos daquilo que ouvi e li no dia de ontem, trago posições que podem assumir um professor: instrutor ou educador. Então, quem é você, querido colega?
Luísa Karlberg – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da Academia Acreana de Letras; Membro Fundador da Academia dos Poetas Acreano; Pesquisadora Sênior da CAPES.