Uma opção de lazer e cultural neste final de semana é a Virada Cultural na praia do Amapá. A programação envolve música, teatro, cinema, dança, filmes e jogos. Serão mais de 25 bandas tocando músicas ao vivo durante 12h. O grupo Unidade Coletiva responsável pelo evento, tem como objetivo revitalizar espaços públicos que estão desativados e abandonados.
De acordo com Moisés Alencastro, um dos integrantes da Unidade Coletiva, lembra que a Praia do Amapá em décadas passadas era um local onde aconteciam rotineiramente grandes festivais e eventos esportivos e de lazer comunitário.
De acordo com a organização do evento, a música autoral é um dos critérios de escolha das bandas que vão animar os dois dias de festival. O objetivo é fortalecer e incentivar os trabalhos regionais.
A Unidade Coletiva espera superar as expectativas de público. “O que está nos deixando confiantes é o público que construímos no Cacimbão, entre outros fatores. Tomando por base o evento no Facebook, que tem mais de 500 confirmações, nossa expectativa é em torno de mais de mil pessoas”, explica Alencastro.
A praia do Amapá se encontra em total estado de abandono, sendo somente usada por empresários para a extração clandestina de areia. “É triste observarmos, um local que tempos atrás era visitado por tantas pessoas todos os finais de semana e agora se encontra em total abandono, um verdadeiro depósito de lixo a céu aberto. São aproximadamente 54 hectares de área e existe a preocupação também que a área seja invadida. Não podemos, de forma alguma, perder esse nosso bem natural histórico”, confirmou Alencastro.
A última ação do grupo foi a ocupação do Cacimbão da Capoeira. Com o objetivo único de realizar um resgate histórico, durante quatro domingos, os produtores realizaram eventos no local, sempre com o intuito de fundir todas as manifestações artísticas culturais música, poesia, contação de histórias, cinema, entre outras.
A Unidade Coletiva que é formada por membros da Fetac, produtores culturais e músicos tem como principal missão ocupar os espaços públicos que se encontram em total abandono no nosso Estado. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)