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Política local 07/11/2013

“Não acreditem no que dizem os políticos, nunca se sabe quando falam a verdade”.
(Máxima do anedotário mineiro)

Zero em Matemática
Fosse a minha professora de Matemática, Eufrazina, ainda viva, pediria para dar umas aulas de Taboada ao deputado federal Márcio Bittar (PSDB). No seu mais recente artigo, ele confundiu adição com divisão. “A oposição está unida”, grafou. Faltou combinar com o senador Sérgio Petecão (PSD) e o Tião Bocalom (PSDB), também candidatos ao governo. Unidade dividida?

Defeitos e virtudes
Nunca votei no Tião Bocalom. Tem seus defeitos, mas tem virtudes. Entre elas ser corajoso e obstinado. Quando todos da oposição refugaram disputar a PMRB e o Governo só ele topou.

Acusado de nada
Por isso não pode ser acusado pelos dirigentes do PP, PMDB e PSDB de dividir a oposição.

Divisor de águas
O deputado Walter Prado (PROS) virou o porta-voz dos rebeldes da FPA na Aleac. Comandou a derrota do Relatório contra a PEC das emendas e abriu discussão contra o ICMS antecipado.

Pauta continua trancada
Ao saber da chegada de projetos do governo para serem votados essa semana, decretou com apoio majoritário da base: “antes da PEC das emendas ser votada, não se vota nada na Casa”.

Posição mantida
O deputado Geraldo Pereira não conseguiu convencer um deputado que a PEC das emendas parlamentares impositivas engessa o orçamento estadual, mas mantém a posição.

Não me convenceu
A sua tese do engessamento do orçamento também não me convenceu. Mas há que se respeitar a sua convicção. Prefiro alguém que defenda seus argumentos a um muralista.

Jogo na mesa
O deputado Eduardo Farias (PCdoB) sabe ser impossível a FPA ter um candidato a governador e dois a senador. Terá de ser feita a opção entre Aníbal Diniz (PT) e Perpétua Almeida (PCdoB).

Começo do fim
Eduardo Farias prega ser perigoso não se chegar a um entendimento sobre o Senado, pois, poderá ser o começo do fim da unidade da FPA, que até aqui marchou sem divisões internas.

Equação difícil
Acho essa uma equação difícil de ser resolvida. E por quê? Por o PT ter já se manifestado pelos seus dirigentes que a candidatura de Aníbal Diniz (PT) é inegociável e ele já está em campanha.

Continua firme
O dirigente do PP, José Bestene, já virou voto vencido na discussão, mas continua achando que o melhor para a oposição seria Gladson Cameli (PP) como o candidato único ao governo.

Unidade sonhada
Na sua avaliação, Gladson Cameli como candidato ao governo, além de ser o único nome capaz de aglutinar toda a oposição, seria o único a fazer frente ao governador Tião Viana.

Nada igual
Nunca vi nada igual no PT do que essa disputa pela presidência do diretório regional. O que era para ser um simples embate entre Ermício Sena e Sibá Machado virou uma verdadeira guerra.

Extrapolou os muros
E pela primeira vez uma disputa interna acabou numa briga escancarada e extrapolou os limites do partido, virou notícia dos jornais, sites, e uma discussão acirrada nas redes sociais.

Deixará arranhões
Ao contrário das outras disputas no PT, que acabam sempre num forró com a sanfona do Monteirinho, essa eleição para a presidência vai deixar arranhões e sequelas políticas.

Passa pelos tribunais
Nem se discute que o prefeito Vagner Sales (PMDB) daria os votos que o Márcio Bittar (PSDB) não tem no Juruá, se fosse o seu vice, só que precisa antes resolver a sua situação jurídica.

Duas frentes
O prefeito Vagner Sales vai brigar em 2 frentes distintas, na condenação penal pelo STF e na condenação eleitoral no TRE/AC. Na primeira está recorrendo e na segunda vai recorrer.

Nenhuma vantagem
Caso Vagner Sales ganhe os dois recursos não consigo vislumbrar nenhuma vantagem em deixar a prefeitura, onde faz um belo mandato, para entrar numa canoa furada de vice.

Longa experiência
Vagner Sales sabe do alto de sua larga experiência não ser fácil bater Tião Viana.

Trabalho incessante
O deputado federal Henrique Afonso (PV), segundo seus assessores, colocou como prioridade buscar via Marina Silva, de quem é amigo, uma coligação para colocar o PSB no seu palanque.

É quem dará o tom
E será a Marina, por ser do Acre, quem vai dar o tom final sobre qual papel o PSB desempenhará na eleição do próximo ano, no Estado. É uma situação até óbvia.

Escada certa
Alisson Bestene (PP) é um político jovem, preparado, de futuro, mas fique certo de uma coisa: se ele entrar na chapa de deputado federal com PMDB-PSDB, servirá só de escada.

Baixo astral
Encontro o Abrahim Farhat, de astral baixo (coisa rara), por conta da disputa da presidência regional do PT: “estão jogando pesado demais contra o companheiro Sibá Machado”.

Estou entre os descrentes
Como não ocorreu em relação à escolha do candidato a prefeito da Capital, também, não acho que o PCdoB vai romper politicamente com o PT, caso a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) não consiga ser a candidata única da FPA ao Senado da República. Ainda que melhor nas pesquisas que o senador Aníbal Diniz (PT).  O PT e PCdoB têm outros interesses em comuns, como a de uma ampla participação comunista no governo do PT.


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