Em coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira, 4, os partidos que compõem a oposição formalizaram um novo bloco que disputará o Governo do Estado e o Senado Federal em 2014. O bloco é composto por 8 partidos (PMDB, PSDB, PP, PMN, PPS, PR, PPS, Solidariedade e PTdoB). O deputado federal Gladson Cameli é o nome confirmado pelo bloco como pré-candidato ao Senado.
Com relação ao governo, não foram apresentadas grandes novidades. Só ficou acertado que até março a nova composição apresentará uma única candidatura para disputar o cargo majoritário. Márcio Bittar (PSDB/AC) e Vagner Sales (PMDB) são os nomes defendidos.
O prefeito de Cruzeiro do Sul fez o discurso mais aguerrido. Falou da importância de unir a oposição em torno de uma candidatura. Acrescentou, ainda, que sua candidatura não é ‘impositiva’, mas entende ser fundamental para trazer a oposição ao diálogo.
“Minha candidatura não é impositiva. É sim para que déssemos um passo importante para unirmos a oposição. A cada eleição, o eleitor dá a contrapartida dele, mostrando que quer mudança. Se lá em março, na nossa avaliação, o Márcio estiver melhor que eu, não vejo problema em apoiá-lo”, salientou o prefeito sul-cruzeirense.
Sales reconheceu que a oposição era ‘um balaio de gatos’, mas ressaltou que a Frente Popular do Acre (FPA) passa por problemas maiores que a situação e não poupou críticas.
Ele não descartou uma possível derrota da oposição nas eleições de 2014, se não houver união. Também disse que creditará a derrota ‘naqueles que não tiveram a capacidade de pensar o melhor para o Acre’.
O presidente do PMDB no Acre, deputado federal Flaviano Melo (PMDB/AC), pontuou que o bloco está aberto ao diálogo com outros partidos como o DEM, de Tião Bocalom, e o PSD, do senador Sérgio Petecão (PSD/AC). “Quem pensa da mesma forma está aqui, mas quem quiser vir, pode vir dentro dessa nossa ideia da candidatura única”.
Já o presidente do PSDB, deputado federal Márcio Bittar (PSDB/AC), afirmou que o bloco é composto por 87 vereadores, 10 prefeitos, 5 deputados estaduais e 3 federais. Já no plano nacional, a composição é de 13 governadores, 42 senadores e 231 deputados federais. Bittar foi bem claro sobre os rivais em 2014. “Nosso adversário é o PT. A ideia é derrotá-lo para voltarmos a respirar a democracia”, finalizou.
Antes de o bloco fazer a reunião e o anúncio da chapa única com a proposta de lançar ou Vagner ou Bittar para o governo, o senador Sérgio Petecão e Tião Bocalom fizeram uma reunião com outros membros da oposição que acreditam que quanto mais candidatos melhor. Ou seja, a oposição ainda não se decidiu sobre a chapa única.