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Ibama aponta mudança no perfil de quem desmata, mas a pecuária ainda é a maior atividade responsável

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
24/12/2013 - 20:19
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Chico Mendes promovia os empates para garantir que a floresta não fosse derrubada para a ampliação da pecuária. Os responsáveis pelas derrubadas geralmente eram fazendeiros. Entretanto, 25 anos depois, o perfil dos autores do desmatamento no Acre mudou, de acordo com o superintendente do Ibama no Acre, Diogo Selhorst, os pequenos produtores são responsáveis por até 90% de contribuição no total do desmatamento registrado no Estado.

E não é por desconhecimento. É um ciclo vicioso, adianta o superintendente. Atualmente, o desmate tem, inicialmente, a justificativa de cultivo de produtos para subsistência, geralmente de 3 hectares.

“Primeiro desmata e queima. A cinza produzida é carregada de nutrientes. Por isso, por até 2 anos, a produção é excelente. Depois disso, a terra não é mais produtiva e vira pasto. Se em 10 hectares o produtor cria 30 cabeças de gado. Ele quer ter 100 hectares para criar 300 cabeças. O produtor acredita que gado oferece segurança financeira e o meio ambiente vai ficando de lado”, destaca Diogo Selhorst.

Os grandes produtores no Acre estão mais conscientes da lei e, por isso, não é mais registrado grandes desmatamentos, segundo o superintendente. Vale ressaltar que o desmate é um direito do produtor, na Região Amazônica todos os imóveis pode ter até 20% de área desmatada. Para desmatar além deste percentual é preciso ter licenças emitidas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). Porém, só mediante apresentação do documento do imóvel.

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“A regularização fundiária é um entrave. O órgão ambiental não emite licença para propriedade sem regularização fundiária. O produtor até tem direito, mas não consegue. A burocracia diz que o autor e a propriedade devem estar qualificados. Isso é um problema. Para tentar solucionar este problema. Programas como o Terra Legal foram criados”, explica Selhorst.

Desenvolvimento gera desmate
O superintendente do Ibama afirma que, assim como mudou o perfil de quem desmata, os locais e os motivos para o crime também estão mudando. Por exemplo, é natural e histórica a correlação de estrada e desmatamento. E com a consolidação da BR-364 que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, a tendência do desmatamento está crescendo na região. As autoridades ambientais confirmam aumento no desmatamento e uso do fogo onde não tinha. Antes era concentrado em Rio Branco, Sena Madureira, Manoel Urbano.

Outro motivo que tem causado desmate é o plantio de mandioca. “A farinha de mandioca está cada vez mais valorizada no mercado nacional. Por isso, o plantio do produto tem causado desmates, também. Assim como toda a produção no Estado que tem aumentando nos últimos anos, mas em escala inferior à pecuária”, confirma Diogo Selhorst.

Exploração de madeira é mais organizada no Acre
A luta de Chico Mendes para manter a floresta em pé não foi em vão. Prova disso é que o sistema de exploração madeireira está muito organizado e não tem sido vetor para o desmatamento, afirma o superintendente do Ibama no Acre.

Desmatamento e exploração madeireira ocorrem de forma diferente, explica Diogo. Atualmente a madeira é garimpada. “A floresta fica em pé, porém mais pobre, por ter sido retirada o mogno, a cerejeira, cumaru, por ter valor econômico. Do ponto de vista ecológico a floresta mesmo pobre, tem sua função. Mas gerou um problema ambiental porque exploração de madeira precisa de licenciamento. Então hoje a exploração só pode ser feita através de plano de manejo ou desmatamento legal que o Imac autorizou a ação”, confirma Diogo.


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