O deputado Edvaldo Souza (PSDC) comentou a polêmica entre governo e Polícia Civil do Acre. Segundo ele, todo o imbróglio foi gerado quando a Assembleia Legislativa do Acre aprovou o projeto de Lei que concede reajuste de R$ 1,5 mil para os delegados e de R$ 3 mil para procuradores e defensores.
A medida irritou a categoria de delegados e agentes de polícia civil, pois segundo eles, o aumento é desproporcional uma vez que, fazem parte da mesma carreira, ou seja, jurídica.
Edvaldo Souza afirma em sua página no Facebook (www.facebook.com/edvaldo. souza) que tudo poderia ter sido evitado se os demais parlamentares que votaram a favor do projeto do Executivo tivessem cumprido o acordo celebrando com a categoria antes da votação, ou seja, de adiar a votação e promover ajustes na proposta governamental.
“Toda essa movimentação da Polícia Civil em torno de melhorias salariais já era esperada. No final de 2013 quando da aprovação do projeto da polícia, foi grande a movimentação de policiais pedindo que o projeto não fosse levado à votação”, ressaltou o parlamentar.
O deputado comentou a manobra feita pelo Legislativo para colocar a matéria em votação. Ele classificou a atitude como uma palhaçada. Conhecido por cumprir todos os acordos celebrados, Edvaldo Souza deixou o plenário após saber que a Mesa Diretora colocaria a matéria para a apreciação.
“Estava tudo certo para não ser votado. Em questão de minutos tudo mudou e o projeto entrou em votação mesmo contra a vontade dos policiais. Achei aquilo uma patuscada e me retirei do plenário por volta das 23 horas”, e acrescentou: “Não votei nesse projeto e estou com a consciência tranquila”, ressalta o deputado cristão.