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Fenômeno violência!

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
15/02/2014 - 16:32
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O fenômeno da violência no Brasil saiu do campo das teorias das ciências humanas para alcançar e preocupar desde o  humilde cidadão que, de conhecimento, só possui o sensitivo, ao mais esclarecido dos filhos desta nação. Nunca, como nos dias atuais, surgiram tantos apelos e “debates” alguns até dramáticos sobre a violência, que fogosa campeia os quadrantes da terra. A pluralidade de “ideias” ou “saídas” para a realidade violenta, emana de todos os segmentos da sociedade. Ninguém parece ter respostas para estas perguntas. As respostas, quando muito ficam no campo dos debates simplórios. Fala-se, e muito, na criação de programas de inclusão social, educação, etc. Do combate ao desemprego, a miséria, às drogas, má distribuição de renda. Clichê mil vezes repisado, sem que se tenha, contudo, soluções concretas.

Outro dia o veterano jornalista Carlos Chagas, disse que se fosse feito um plebiscito sobre a violência no Brasil, 80% dos brasileiros, com certeza, optariam pela pena de morte.
Nesta semana, o jornalista Clóvis Rossi, deixou as questões inerentes à política, nacional e internacional, para declinar sobre a violência que permeia o país. Em seu artigo, na Folha de S. Paulo, do dia 13.02.14 sob título “Não éramos cordiais?” Rossi é incisivo: Facebook

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A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um atentado à liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos apregoam. É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado entre brasileiros, um degrau a mais na escalada impressionante de violência que está empurrando o país para um teor ainda mais exacerbado de barbárie. O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência crescente que se dá por onde quer que se olhe.

Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade. É até curioso que as estatísticas policiais no Estado de São Paulo apontem uma redução no número de homicídios dolosos, como se fosse um avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que não passa de homicídio precedido de roubo. Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. A polícia age muitas vezes com uma violência desproporcional. A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior é de uma violência inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente humana. O transporte público violenta dia após dia. Não é um atentado aos direitos humanos perder às vezes três horas entre ir e voltar do trabalho? A saúde é uma violência contra o usuário. A educação vio-lenta, pela sua baixa qualidade, o natural anseio de ascensão social. A existência de moradias em zonas de risco é outra violência. A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os habitantes das cidades em que o nível de poluição supera o mínimo tolerável.

Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta herança maldita legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela ditadura militar ou a turbulência que precedeu o golpe de 1964. O país foi sendo construído de maneira torta, irresponsável, sem o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o futuro.

Acumularam-se violências em todas as áreas de vida. A explosão no consumo de drogas exacerbou, por sua vez, a violência da criminalidade comum. Não há “coitadinhos” nessa história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do poder.

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Para não fugir a regra, eis me aqui, com as minhas vãs repetições, perplexo por constatar que a violência tornou-se um fato massivo nas sociedades pós-modernas, uma situação irreversível, a ponto de constituir um verdadeiro desafio para a consciência moral do nosso tempo. A multiplicação da violência se apresenta como um contrassenso no momento em que nossa compreensão dos fenômenos naturais e sociais; em que o avanço do saber cientifico e das conquistas da razão; em que a consciência do valor e do respeito à vida pareciam afirmar-se definitivamente de modo indiscutível.

Deste modo, morrem as esperanças, de que neste novo século, por tudo o que já vivemos de mal, neste mundo, os homens assumam atitudes mais civilizadas, no que concernem aos direitos humanos.

Infelizmente, para a raça humana, é justamente no século que acabamos de deixar para trás e neste que agora iniciamos que a violência vem se apresentando em suas formas  mais insidiosas, mais cínicas, num grau de refinamento que provavelmente supera em muito os períodos mais cruéis da história da humanidade. Genocídios e torturas “cientificamente” organizados; perseguições de todos os matizes, depurações raciais e “limpezas étnicas”; êxodo forçado de populações inteiras e grupos sociais indefesos; terrorismo em formas inumanas; segregação e/ou exclusão econômica, racial e religiosa, todos  são comportamentos individuais e coletivos que traduzem nada mais, nada menos, do que o simples e cruel desejo de destruir o outro.

* Francisco Assis dos Santos é pesquisador bibliográfico em humanidades.
E-mail: [email protected]

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