O senador Aníbal Diniz (PT/AC) explicou que, se o Governo Federal não acenar para conceder o reajuste sugerido por ele, em seu relatório de análise à Proposta de Emenda a Constituição (PEC 61/2013) de R$ 3.789,00, ele manterá o texto original para ser votado na comissão. Otimista, ele disse que os senadores estão sensibilizados com o que lhes foi apresentado.
“É possível que o Brasil ainda possa fazer mais e melhor pelos nossos Soldados da Borracha. Vamos ver o que o governo tem a propor ao longo dessa semana. Se não, a gente vai levar a voto do jeito que está. Acho que conseguiremos uma maioria. Houve uma sensibilização de senadores de praticamente todos os partidos”, disse o parlamentar acreano.
A matéria volta à pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na próxima quarta-feira, 26. O relatório de Aníbal Diniz teve o pedido de vista feito por outra parlamentar petista, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), e foi seguido pelos demais senadores.
Na última sexta-feira, 21, a relatora da matéria na Câmara dos Deputados, deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB/AC), defendeu que sejam pagos aos Soldados da Borracha o valor da indenização aprovada na Câmara, ou seja, de R$ 25 mil. Para ela, os nordestinos que participaram do esforço de Guerra na Amazônia não podem esperar, pois se trata de uma classe de homens e mulheres com mais de 80 anos.
Diferente de Aníbal, a comunista disse ser ‘quase’ impossível a aprovação do texto no Senado. “Pelo que a gente viu na quarta-feira, 19, isso é quase impossível”, reiterou Perpétua. (Foto: Cedida)