Beneficiados pelos esforços que os governos estadual e federal vêm fazendo para restabelecer o tráfego na BR-364, mesmo que em condições ainda precárias, a sociedade espera que os empresários, de modo particular do setor de alimentícios, segurem os preços desses produtos. Além, da obtenção de empréstimos junto às instituições financeiras.
É evidente que não se ignora as regras básicas da economia, de que não poderão operar ou arcar com prejuízos, mas seria inadmissível que se aproveitassem dessa situação ainda de crise pela qual ainda passa o Estado para fazer especulação.
Vale lembrar que o Estado viveu e ainda está vivendo uma das piores crises ou tragédias de sua história com a cheia do Rio Madeira e esta situação exige de todos a cooperação, o bom senso e o esforço para superá-la. O Governo do Estado fez a sua parte, a sociedade entendeu, mas as dificuldades ainda serão imensas nos próximos meses.
Neste aspecto, além do Governo, espera-se da classe política, sobretudo da bancada federal uma atuação mais eficiente e decisiva junto aos órgãos federais para a recuperação definitiva dos trechos mais críticos da BR-364.
Já se sabe inclusive o montante de recursos que demandará essa recuperação – cerca de R$ 200 milhões.
