A sociedade tem acompanhado nas últimas semanas, com preocupação, alguns princípios de rebelião e tentativas de fuga no presídio Francisco de Oliveira Conde, o maior do Estado, com pancadarias e com detentos feridos.
A impressão que se tem – e não é só impressão – é a de que se trata de um movimento premeditado, que poderá redundar em consequências mais graves, a qualquer momento, como se tem visto em vários estados do país.
Por isso mesmo, a sociedade espera que as autoridades de segurança e a direção do presídio redobrem a vigilância, investigando o que há por trás desse movimento e, sobretudo, tomando providências para evitar o pior, a selvageria.
Coincidência ou não, esses princípios de rebelião começaram a eclodir depois da visita de parlamentares ao presídio e mesmo declarações de membros do Judiciário. Que as condições do presídio não são as ideais, todo mundo sabe e por isso mesmo em nada contribuem este tipo de visitas e declarações.
O que se tem a fazer é tomar as providências para melhorar as condições do presídio para transformá-lo em um local de recuperação e reinserção na sociedade.
