As autoridades precisam acompanhar de perto esta nova subida do nível das águas do Rio Madeira, mas não há motivos para alarmismos nem tão pouco para a “torcida” de setores políticos para que aconteça o pior, ou seja, o Estado sofrer nova crise de abastecimento de produtos essenciais.
Pelas informações que se tem, as águas voltaram a cobrir alguns trechos da BR-364, mas nada, por enquanto, que comprometa o tráfego de veículos.
Contudo, é preciso atenção por parte das autoridades e que se estude a fundo o que, realmente, aconteceu. A rigor, até agora, não se deu uma resposta objetiva, científica sobre esse fenômeno.
Não basta dizer que foi “a maior cheia da história” e se contentar com a explicação de que foi por “força da natureza”. Como também não é satisfatório atribuir à construção das hidrelétricas.
Enquanto isso, continua valendo o bom senso para não se repetir nova corrida aos supermercados ou aos pontos de combustíveis, muito menos alta de preços. O pior já passou e ninguém sairá lucrando com nova crise. Nem mesmo quem torce pelo pior.