Muito triste este caso do homem que estava desempregado há quase 1 ano e que, por isso, estaria ameaçando se matar, através de mensagem postada em grupos do Whatsapp. Agora sim pode-se dizer que as redes sociais hoje em dia podem ser usadas para tudo, incluindo mensagens com ameaças suicidas.
A realidade do desemprego é dura. Ela pesa em Rio Branco, no Acre, no Brasil e no mundo. Mas não há adversidade na vida que motive um ato tão extremo como este.
Este homem – que aparentemente já teria obtido propostas para entrevistas de emprego – precisa de um acompanhamento maior do que o da mídia para resolver sua situação. Ele e sua família (sim, ele tem família, mulher e uma filha de 4 anos, que viveriam sem uma força de trabalho para sustentá-las) precisam da ajuda de assistentes sociais.
Não adianta apenas a mídia se mobilizar e atender o chamado desesperado dele em melhorar de vida, para conseguir, de imediato, um emprego que talvez não dure para sempre.
O poder público pode ajudá-lo, também, a ter novas chances na sua vida e na da sua família. Evitar que uma menina de 4 anos cresça pedindo esmola na rua ao invés de ir para um colégio, ou evitar que uma mãe tenha que partir para serviços clandestinos (e até ilícitos) para sustentar a filha. Nada disso deve acontecer.