A produção do Acre é um assunto que gera dualidade de debate no Acre. Uns dizem que nossa produção é incipiente. Outros dizem que a alta produtividade já é algo real na vida de milhares de trabalhadores e geram cadeias de produtos. De um lado ou de outro, há um consenso de que o Acre possui um solo fértil e que precisa apostar alto na agricultura familiar para crescer.
E esta tem sido uma grande aposta do poder público: acreditar no pequeno produtor. Aquele que tem sua terrinha e prefere plantar sua roça nela, ao invés de destruí-la com atividades mais nocivas. Este tipo de mentalidade é a chave para o progresso do Acre, mas precisa de algumas condições básicas para dar certo. Para que o produtor familiar não desista da atividade.
A mais primordial delas é a acessibilidade. Não dá para um trabalhador produzir e depois não ter como tirar sua produção da sua propriedade. Atento a isso, o governo e as prefeituras do Estado estão tentando garantir investimentos para a melhoria das estruturas de ramais.
Muito já se avançou. Mas quando se trata de vencer espaços, vencer distâncias criadas pela natureza, dificuldades sempre aparecem. Sempre haverá algum ramal precisando de reparos. E o poder público não deve deixar de fazê-los. Um descuido pode representar produtores que desistirão de produzir e preferirão ganhar dinheiro de outras formas nas suas terras.