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Com o rigor da lei

Além da repulsa e indignação, o assassinato desse motorista, morto a tiros por bandidos dentro do ônibus que dirigia, deve levar as autoridades, mas também a sociedade a uma séria e inadiável discussão sobre a segurança pública e conceitos.
É evidente que a primeira responsabilidade de garantir segurança cabe às forças policiais. É preciso que as várias polícias sejam mais atuantes e firmes no combate à criminalidade identificando esses bandos, essas quadrilhas e combatendo-os com o rigor da lei.

E isso se faz com um trabalho de inteligência, mapeando a cidade para se antecipar no que for possível à ação desses criminosos. Aliás, alguns desses bandos usam até as redes sociais para se exibir com armas e produtos dos roubos que praticam, como se viu recentemente.

Contudo, não só a polícia, mas outras instituições e a sociedade como um todo têm sua parcela de responsabilidade enquanto se omitem em denunciá-los e, em muitos casos, parecem mais dispostas a defender o direito desses marginais do que exigir sua punição com os rigores da lei.

De modo algum se deve confundir respeito aos direitos humanos com omissão e leniência com a bandidagem.

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