Com a campanha eleitoral começando a entrar em ebulição, começam a entrar em prática as novas estratégias, cuja finalidade é fisgar de uma vez por todas o eleitor. O que é interessante perceber é o comedimento com que os candidatos e lideranças políticas estão observando as pesquisas eleitorais, faltando ainda dois meses para as eleições.
Estamos a quatro dias do início do horário eleitoral gratuito na TV e no rádio, veículos com alto poder de penetração, sobretudo, nas famílias de classe baixa, para onde os candidatos devem também apontar seus planos de eleição.
Em âmbito nacional, veremos nos próximos dias o cenário se delinear com relação à possível escolha do nome de Marina Silva para encabeçar a chapa do PSB, após o fatídico acidente de Eduardo Campos. Ontem à noite, a ex-senadora acreana deu aval para que o PSB consultasse seus dirigentes sobre sua candidatura à Presidência.
Pela conversa de ontem com Marina, eles disseram que o partido vai iniciar consulta aos governadores, congressistas e principais prefeitos da legenda sobre o rumo a ser tomado, depois da morte de Campos.
Por tudo isso, sem dúvidas, estas eleições já é uma das mais singulares que o país já viveu ao longo dos muitos anos de regime democrático estabelecido.