Muito louvável a iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Acre, e o Ministério Público do Estado do Acre pelo fortalecimento do Grupo de Apoio e Estudo à Adoção. O tema merece uma abordagem séria das instituições, sobretudo, porque ainda há um preconceito latente em torno da adoção, principalmente, de crianças negras ou com alguma deficiência física no país.
O assunto foi recentemente abordado em reportagem por esta GAZETA e certamente, merece toda a atenção das entidades envolvidas. De acordo com o cadastro Nacional de Adoção, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, há no país mais de 31 mil pretendentes, pessoas que estão na fila da adoção, e apenas 5,4 mil crianças e adolescentes à espera de um lar.
Esse fosso, no entanto, nunca é preenchido em sua totalidade porque as exigências da maioria que se predispõe a adotar não são totalmente compatíveis com a maior parte dos garotos e garotas que esperam ser acolhidos.
Por isso, é extremamente salutar que as instituições se unam para romper com preconceitos e expandir a cultura de que a adoção é um ato de solidariedade e de amor.