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O cúmulo do abuso

Já está beirando ao absurdo as tentativas de abordar, perseguir, monitorar, controlar, sondar e quantos mais verbos existirem para descrever como estão atuando os profissionais que fiscalizam o trânsito em Rio Branco.

Se não bastassem as operações diárias, inclusive em horários que nem justificam tanto zelo, como às 19 horas, quando o rush do trânsito ainda está acabando, agora parece haver agentes de trânsito se escondendo na tentativa de flagrar motoristas desavisados nas principais vias de Rio Branco.

Essa condição lembra os radares espúrios que teimaram em funcionar inadvertidamente na Via Chico Mendes, e que foram desativados depois que motoristas lesados reclamaram na Justiça.

No fim do ano passado, um movimento ferrenho pela anistia de multas mal aplicadas, em locais onde não havia sinalização adequada, até hoje espera uma resposta para os prejudicados. E ontem, eis que uma agente da Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco é fotografada, ao que parece, tentando, a todo custo, levar vantagem em meio a uma das mais movimentadas avenidas da Capital. Da forma que está, é demais.

O cidadão merece respeito e não pode ficar refém de pessoas que são pagas por ele para ampará-lo, não para extorqui-lo.

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