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Quem paga o pato?

Mais uma vez, de novo e quase sempre a pista do Aeroporto de Rio Branco está com problemas. Por isso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai fazer obras e interditar o local por dois meses para os voos diurnos. Ou seja, só vão chegar e sair voos do Acre de madrugada, durante o período em que duraram as obras, entre outubro a dezembro.

Como tudo na vida é um grande efeito dominó, isso significa que as agências reguladoras vão impor novas medidas de restrições para as aeronaves aterrissarem e decolarem na cidade.

Tudo isso até parece uma equação difícil. O que não sabem dizer, de forma mais simples, e que toda esta bola de neve vai acabar caindo no bolso de quem vai viajar. E o peso não vai ser só de dinheiro não. Vai ser de vagas esgotadas, transtornos, remarcações de voos (e que nem sempre vão facilitar a vida do cliente, pois nem tudo que muda é pra melhor), aeroporto cheio, rotas mais longas e gente tendo que começar uma viagem indo pegar avião em Porto Velho.

Por que são a estes futuros prováveis que aviões com menos passageiros acabam chegando.

As obras na pista são necessárias? Muito. Mas as condições do aeroporto são uma vergonha para o Acre. Isso, sim, precisa mudar. E pra melhor.

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