É cada vez mais sério o aumento dos focos de violência nas escolas do Estado. Dessa vez, um estudante postou uma foto sua nas redes sociais com um lápis fincado às têmporas como se a cena fosse algo que precisasse ser degustado pelos apreciadores dos tais selfies da vida.
Será a banalização dos princípios escolares? Será o fim de uma convivência harmoniosa entre a escola e a comunidade, concebida para formar cidadãos do futuro com toda as letras possíveis?
A reposta: É preciso agir rápido, seja com ações como o já respeitado Programa Educacional de Resistências às Drogas, o Proerd, que já alavancou talentos-mirins em centenas de escolas, retirando algumas dezenas do potencial lesivo do tráfico, seja por uma mudança de comportamento no próprio ambiente escolar, reforçando a promoção de palestras ou promovendo atividades transversais às disciplinas tradicionais, para que estes indivíduos deem vazão aos seus instintos juvenis a atividades edificadoras e saudáveis.
Está na hora dos conselhos escolares, das instituições públicas e da própria comunidade de pais e alunos unirem os esforços pela redução da violência escolar, sob o risco de que, em caso contrário, se acentuarem cada vez mais as cenas de violência gratuita como a desse jovem. Basta.