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Sempre envolvidos

Mais um dia e mais uma manchete policial forte: ‘presidiário é executado com nove tiros ao ir deixar crianças na aula’. O crime aconteceu em uma travessa do bairro Santa Helena, onde a vítima, Hermilson Cunha Cipriano, 34 anos, morava. Ele ia sair de casa quando dois criminosos disfarçados de capineiros fuzilaram seu carro, com uma pistola, e depois fugiram numa moto.

A vítima era um presidiário. Estava em condicional. Usava até tornozeleira eletrônica. Os dois assassinos não foram presos. Mas, quando forem (e devem ser), provavelmente ou vão ser presos foragidos que também abusaram de liberdade em progressões de regime ou terão antecedentes criminais. Crimes desta natureza geralmente têm um presidiário envolvido.

O caso traz à tona outra realidade sobre a soltura precoce de presidiários: as chances maiores de eles serem executados. Acertos de contas são difíceis de serem feitos na prisão. Só que fora delas tudo fica mais fácil. E os magistrados e agentes da lei devem prestar mais atenção nisso.

Ter pressa em tirar criminosos da cadeia não é perigoso só pra sociedade. É um risco para eles também. Para as famílias deles. Ou até para os filhos que eles vão levar para a escola. Isso precisa acabar!

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