Passada a euforia do 1º turno, a hora agora é de avaliação. Nas chapas majoritárias, a tarefa das coligações gira em torno das estratégias que serão tomadas no 2º turno. Como será daqui para frente nos estados onde haverá a próxima etapa, do dia 26 de outubro? Quem deve se aliar com quem em nível nacional? Marina optará por apoiar Dilma Rousseff, Aécio Neves ou se fará neutra?
Quanto às eleições para o Senado Federal e para a Câmara dos Deputados, a semana também está servindo de reflexão àqueles que não conseguiram uma vaga.
Sobretudo para os que alcançaram muitos votos, mas não foram eleitos por conta da legenda, é de interesse o debate em torno de uma mudança na legislação eleitoral, a partir de 2015, com uma reforma que poderá ser feita pelos mesmos que foram eleitos neste pleito de domingo último.
Afinal, o que é mais justo? Que três ou quatro candidatos de uma mesma coligação possam ter uma vaga pela quantidade de votos que conquistou? Ou que a lei siga como está, permitindo que candidatos com menos poder de sufrágios conquistem também uma cadeira?
A ressaca moral dos que se esforçaram para ser eleitos vai passar. Daqui a pouco todos estarão concentrados no 2º turno, na busca de eleger seus majoritários. E a vida deve continuar, mesmo com o lamento dos derrotados ou com a alegria dos que chegaram lá.