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Tomando providências

Este final de semana foi trágico, em muitos sentidos. Uma jovem de apenas 24 anos (com um grande futuro pela frente), mãe de uma garotinha, morreu em um acidente na BR-317, na queda de um carro de um barranco alto. Um advogado enfartou andando de bicicleta. Nas periferias da cidade, execuções covardes seguem acontecendo, inclusive vitimando adolescentes.

Todos estes fatos merecem discussões mais profundas.

E outro assunto muito grave foi a desta denúncia feita por A GAZETA, na edição de domingo, 23, e segunda-feira, 24, sobre a vulnerabilidade de menores de idade que estão sendo explorados em redes de prostituição em Rio Branco. Muitos começam ainda no fim da infância e desperdiçam suas vidas vendendo seus corpos a custo de trocados.

E tudo isso porque existe gente suja, pessoas que de repente podem morar ao seu lado, leitor, que alimentam estes sistemas. Pervertidos, pedófilos e psicopatas sociais impunes.

O poder público deve ficar atento para não marginalizar pessoas que são vítimas das mais adversas circunstâncias possíveis. Já está mais do que na hora de se fortalecer verdadeiras redes de proteção a adolescentes (com ações e efeitos bem maiores do que teorias) e se criar uma delegacia especializada para coibir o abuso sexual de crianças e adolescentes.

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