É muito comum conversar com pessoas sobre viagens. No Acre, as duas maiores estradas são as BR-364 e a 317. Por isso, nestas conversas é mais comum ainda ouvir gente se vangloriando de como correm (ou, melhor dizendo, ‘voam’) na estrada, puxando mais de 140, 150 e 160 km/h. Algo que as caracteriza como ‘vidas loucas’, que se resumem em ‘vidas curtas’.
O resultado disso são as tragédias que aparecem constantemente nas páginas policiais. Não poderia ser diferente. Altas velocidades somadas com confiança excessiva resultam em acidentes terríveis, quase sempre fatais para pessoas jovens, com um futuro inteiro pela frente.
Casos assim servem para lembrar a todos o preço que se paga pela pressa e pela imprudência. Não importa o quão bom motorista alguém seja, brincar com a sorte só pra chegar mais rápido em algum lugar é correr riscos. E os riscos às vezes se transformam em tragédia e morte.
Limites de velocidade existem para serem respeitados. Cintos de segurança estão nos carros para serem usados, principalmente em velocidades acima do normal. Enquanto os acreanos continuarem a menosprezar os riscos de uma viagem de carro, mesmo que curta, os jornais não vão parar de se encher de fatalidades.