Quase todo dia. Agora parece que virou ‘modinha’ ver as capas de jornais ou a homepage de sites de notícias e se deparar com notícias covardes de mulheres que foram agredidas, estupradas e mortas. Mães e filhas violentadas, abusadas e injustiçadas. Algumas até que, de tanto ser vítimas, se cansam de ter ‘sangue de barata’ e passam a ser agressoras.
A sociedade não pode se acostumar com este tipo de violência. Primeiro, porque ela é covarde. E, em segundo lugar, porque este é um tipo de crime que se renova, como um ciclo maldito. Se crianças crescem aprendendo a reproduzir comportamentos agressivos contra mulheres, o que se pode esperar são novos covardes compondo a sociedade. E covardes que vão gerar outros.
E isso só reforça a tentativa vã dos homens de tentar diminuir as mulheres. Torná-las o sexo frágil, quando na verdade eles é que se fragilizam. Bater em mulheres é um ato bárbaro. Arcaico. E todos sabem o que acontecem com civilizações baseadas na força bruta. Elas se perdem em meio a civilizações mais avançadas. São substituídas e esquecidas. Tratadas como um câncer na História.
O que traz à tona a pergunta que não quer calar: até quando o povo do Acre vai se diminuir com costumes ultrapassados?