Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Cadê as provas?

Não teve jeito. O tempo passou e o processo da tão polemizada Operação G-7 não foi pra frente. E o motivo ficou bem claro nesta decisão recente do juiz federal Jair Facundes. O inquérito foi mal conduzido. Faltaram provas. Sobraram argumentos fantasiosos e especulações.

O chamado trabalho investigativo foi pífio. Simplesmente pegaram um montão de conversas telefônicas grampeadas, fizeram umas deduções mirabolantes em cima delas e decidiram que aquilo era o suficiente para colocar pessoas atrás das grades. O que parece é que enfiaram os pés pelas mãos. Só que a verdade veio à tona. A justiça prevaleceu.

A Polícia Federal e o MPF agora precisam correr atrás de provar que não fizeram uma grande besteira. Precisam se mexer e tentar justificar seus erros. Pronunciem-se. Porque foi isso que fizeram aquelas pessoas que foram taxadas por estas instituições de ‘corruptas’, mesmo sem ser provado nada. O que foi apresentado, de fato, não é suficiente para fazer aquele teatro todo para destruir a imagem pública de quem foi indiciado.

No jornalismo, aprende-se que uma denúncia é uma faca de dois ou mais gumes. Quem tem coragem de denunciar, deve depois ser responsabilizado pela mentira, caso esteja enganado.

Sair da versão mobile