O Acre é considerado um estado pequeno, praticamente miúdo para o restante do país. Muitos consideram os percentuais inferiores a 1% que o Estado soma em vários índices na-cionais como ínfimos. Outros até judiam dizendo que se trata de um estado que ‘não existe’.
A verdade é que o Acre pode até ser pequeno no seu porte, na sua economia e na sua densidade populacional, entre outros elementos. Mas é gigantesco quando se fala em planos, em riquezas naturais, em sustentabilidade, em orgulho regional e, acima de tudo, em identidade.
Vejam bem o exemplo desta Feira Panamazônia, que ocorre no Horto Florestal entre os dias 10 a 14. Ela é uma oportunidade de mostrar o quanto pequenos juntos podem se tornar grandiosos. A feira é formada por pequenos e micro negócios. Gente que usa a sua criatividade para fazer dinheiro e agricultores familiares. E todos se orgulham de ter este porte.
Primeiro, porque o mundo não é mais de grandes corporações. Não são mais eles as tendências de mercados. São os pequenos que entendem os pequenos. Conhecem a realidade e estão perto da população. Sabem gerar empregos dignos e movimentar a economia. A Panamazônia faz esse retrato. Por isso ela movimenta milhões em apenas alguns dias.
