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Virou bagunça

O famoso escândalo da Petrobras ontem começou a tomar o mesmo rito que a maioria das denúncias de corrupção públicas tomam no Brasil: a pizza. Para ser mais direto, caminha para não dar em nada.

O ex-diretor da empresa agora começou a soltar um monte de nomes de pessoas que não tem nada a ver com a história. A famosa estratégia do homem-bomba, que promete revelar tudo. Só que, na verdade, não passa de ‘dar uns perdidos’ nos órgãos de fiscalização para que eles percam tempo com mentiras e pistas falsas e deixem de lado os verdadeiros vilões desta história.

A maior evidência disso é a tentativa de se colocar figuras políticas na jogada. Por que fazem isso? Por que inserem até nomes de governadores nesta sujeira toda? Para chamar atenção, além de manobras de interesses politiqueiros que ficam debaixo dos panos. Nada mais do que polemizar o assunto com distrações. Acusações que não passam do boca a boca.

As instituições devem investigar todas as possibilidades, mas não pode se deixar enganar por pontas soltas. Investigação é bom, e não faz mal a ninguém que não tem nada a temer. Porém, ela deve ser bem feita, para se chegar aos verdadeiros transgressores da democracia e do bem maior da coletividade. Não se deve caçar qualquer um e colocá-lo na forca, enquanto as verdadeiras bruxas ficam à solta.

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