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Crenças malditas

Magia negra. O tema é um tabu. Dificilmente tocam nele. Mas isso não significa que as práticas relacionadas a rituais de ocultismo estejam distantes da realidade do Acre. Esta investigação em Cruzeiro do Sul é a prova mais que concreta que existem grupos que cultuam obscuridade. E o pior disso é quando estes rituais pregam o sacrifício. Ou seja, geram vítimas.

No caso de Cruzeiro, jovens (meninas, principalmente) estariam sendo incentivados à automutilação e ao suicídio. Até violação de túmulos está sendo apurada. O Conselho Tutelar de lá está acompanhando duas adolescentes que teriam tentado se matar durante estes rituais.

Esta não é a primeira vez que se reportam crimes relacionados a seitas macabras no Acre. São raras as notícias deste cunho, mas quando elas acontecem não são nada suaves. Envolvem mortes (geralmente bárbaras), aliciamento de pessoas vulneráveis, atos de violência e etc.

Mas a polícia está no encalço dos praticantes destes rituais. Eles abusam da surdina, mas seus atos não ficam nela. Redes desta herança maldita de um Acre do passado devem ser denunciadas. É verdade que alguns acreanos têm medo do sobrenatural, só que sacrifícios e manipulações para suicídios não são coisas do além. São crimes, e seus autores devem ser punidos.

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