Final de janeiro e já começa a assombrar em parte dos acreanos o fantasma da alagação. Todo ano é a mesma história. Mas desta vez haverá um diferencial. É o reflexo das ações de governo e maiores investimentos nas políticas públicas para a área de habitação social.
O governador Tião Viana anunciou na manhã de ontem que 1.700 novas casas (ou unidades habitacionais) serão entregues nos próximos meses. A ideia, segundo o governador, é que o máximo de pessoas não seja atingida pela cheia do Rio Acre. Na Cidade do Povo serão mais 771 casas disponíveis até o dia 4 de fevereiro. Mais 400 delas serão no Conjunto Rui Lino.
A medida é extremamente acertada. Milhares de pessoas sofrem com o sobe e desce do Rio Acre. Gente humilde, que tem pouco. E perde este pouco quando suas casas são inundadas. Tudo o que o governo pode fazer para evitar que as pessoas deixem seus lares para irem para abrigo deve ser feito. E a melhor forma de fazer isso, sem dúvida, é tirar as famílias da beira do rio.
Nos últimos anos, o Estado tem investido para mudar este cenário triste da alagação. Dar uma casa é sinônimo de uma vida mais digna. E deve seguir esta linha. Só assim a cidade vai ver uma redução no abismo que existe entre suas camadas sociais. Uma sociedade sólida não é aquela onde o pobre fica mais pobre e o rico mais rico. E sim quando todos são beneficiados.