O sistema prisional não é algo simples. No Acre, ele passa por certas dificuldades. Não é uma situação de crise. E nem é um problema de agora. No entanto, este tipo de pendenga que está se formando entre a Vara de Execuções Penais (ligada ao TJ/AC) e o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen, ligado ao Governo do Estado) não está ajudando muito na situação.
Os presídios acreanos estão cheios. Isso é fato. O governo está trabalhando para resolver isso. Estão conscientes da necessidade de se abrir mais vagas. O caminho encontrado é pedir ao Judiciário que faça um mutirão e julgue os processos pendentes de progressão de pena.
De outro lado, o Judiciário alega que o Estado deve investir mais em abrir vagas em presídios.
A conclusão que dá pra chegar, nesta história toda, é que tanto o governo quanto a vara judicial dependem um do outro. Há problemas. E as consequências deles recaem sobre os 2 poderes. Prejudica o trabalho de todo mundo. Mas só vão conseguir resolvê-los, ou amenizá-los, juntos.
Apesar de suas responsabilidades e funções serem diferentes, o objetivo dos dois poderes é comum. Então, as ações da VEP e do Iapen devem ser conjuntas. Nunca é tarde para deixarem o orgulho de lado e aprenderem que a União faz a força.